sexta-feira, 28 de junho de 2013

Manifestantes vão às ruas pela segunda vez em Gurupi

Por: Tiago Souza


Fechando a BR-153 e terminando na sede da Prefeitura, manifestantes pedem por melhoras em Gurupi.

Manifestantes 'fecham' a BR-153


 Com o número bem reduzido (cerca de 400 pessoas) e mais organizados, gurupienses voltaram a manifestar pela segunda vez nas ruas da Capital da Amizade no fim da tarde desta sexta-feira (28). Saindo do Centro Universitário Unirg, onde cantaram o hino nacional, os manifestantes foram até a BR-153, mais especificamente no trevo da rua 20, e paralisaram o tráfego por cerca de 15 minutos com apoio da Polícia Rodoviária Federal.

O acadêmico de Jornalismo da Unirg, Júnior Suzuki, disse que o manifesto é muito mais importante que as causas pessoais.
- Esse é um ato em que as pessoas decidiram acordar, não só por um motivo em si, pela saúde, pela Copa do Mundo, mas em ajuda a tudo que está acontecendo - afirmou.

Os manifestantes foram até a casa do prefeito Laurez Moreira
Ao saírem da BR-153, os manifestantes seguiram até a casa do atual prefeito de Gurupi, Laurez Moreira. Eles tinham a finalidade de entregar todas as reivindicações escritas, mas o prefeito não estava em casa e a caderneta foi entregue à uma mulher que os atendeu.

A acadêmica de Direito da Unirg, Tâmara Morais, explicou a importância da ida dos manifestantes na casa do prefeito Laurez.

- Eu acho que é uma forma de chamar a atenção dele apenas, por que como a gente discutiu nas reuniões, a culpa não é dele. No caso, ele acabou de pegar uma administração falida há 20 anos, então se a gente cobrar dele, ele irá cobrar das administrações passadas - explicou.

Durante passeata, manifestantes dão 'abraço simbólico' na casa do ex-prefeito

 Aos gritos de ''Abdalla ladrão'', os manifestantes foram até a residência do ex-prefeito de Gurupi e deram um abraço simbólico na casa como forma de protesto.

Mais uma vez, os manifestantes contaram  com o apoio da polícia militar durante o protesto. O Coronel Edvan de Jesus, falou sobre a importância desse apoio aos protestantes, diferente do que acontece nos grandes centros.

- A polícia militar visa justamente dar seguranças para as pessoas, o que não é possível é aceitarmos atos de vandalismos, pois o patrimônio é público e um pequeno grupo não pode prejudicar a maioria. Então o comportamento da polícia depende muito também da pessoa que está manifestando - frisou.


 A manifestação terminou na sede da Prefeitura de Gurupi, onde os manifestantes deixaram os cartazes utilizados durante a passeata. Vários cartazes foram jogados por baixo da porta e outros foram colocados na entrada da sede.

Um dos idealizadores do movimento e também acadêmico de Jornalismo na Unirg, Philipe Ramos, explicou um pouco o motivo da redução de manifestantes no movimento.

- Acho que não foi por falta de divulgação, foi feita uma divulgação forte. Foi uma semana de divulgação, porém as manifestações pelo Brasil diminuíram e então aqui consequentemente vai diminuir também. Na primeira vez foram muitas pessoas que só queriam só aparecer, para tirar foto, dessa vez, nós não temos quantidade mas temos qualidade - contou.

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