quarta-feira, 24 de julho de 2013

Cerca de 36 sorteados ficam de fora do programa habitacional João Lisboa da Cruz

A dona de casa, Gilnária Lopes da Silva, juntamente com outras 35 pessoas receberam as chaves e chegaram a pedir a ligação de energia elétrica para mudar para Residencial João Lisboa da Cruz, mas não poderão ir devido um suposto erro da secretaria de Estadual de Habitação do governo passado.

Gilnária Lopes da Silva fazia parte do programa habitacional da Secretaria Estadual de Habitação do governo Marcelo Miranda, conhecido como Resolução 469, há cinco anos, mas, como as casas não foram concluídas e muitas delas invadidas, a Secretaria Municipal de Habitação teria migrado as pessoas inscritas para o Conjunto Residencial João Lisboa da Cruz que será inaugurado no dia 05 de agosto durante a visita da presidente da República, Dilma Roussef.
“Eu fui sorteada, fiz a vistoria da casa, mandei ligar a energia e quando foi ontem eles me ligaram pedindo para comparecer em uma reunião. Era 17h 40min e eles me falaram que era para está na reunião às 18h. Quando eu cheguei lá eles falaram que eu e mais 36 pessoas deste programa não íamos receber as casas”, disse Gilnária.
Ela afirmou que a Secretaria Municipal de Habitação alega que o problema está na Caixa Econômica Federal. “Eles falaram que a Caixa Econômica era a responsável e que não adiantava a gente ir ao Ministério Público e em nenhum lugar”, disse. “Eu só quero saber, por quê?. Estou com a minha mudança toda empacotada. Eu tive que chegar em casa e falar para os meus filhos que a gente não ia mudar. Eu acho que se não fosse para dar - que não tivesse feito, porque a gente criou uma expectativa”, acrescentou.
 O secretário Municipal de Habitação, Carlos Barcelos, alega que o problema é decorrente de um erro do ex-secretário de Estadual de Habitação do governo passado que não excluiu os nomes das 36 pessoas do programa habitacional 460, apesar de não receberam moradias. “O ex-secretário de Habitação fez o cadastro do pessoal e nos cadastros que eles encaminharam para Brasília, mas deixaram estes 36 de fora e nós não tínhamos o conhecimento”, explicou Barcelos os motivos
Isso representa que o governo não teria feito os distratos dos nomes das 36 pessoas, causando assim impedimento, no sistema, delas assinarem o contrato do programa de moradia do Governo Federal.
Acompanhada do vereador Jonas Barros (PV), a dona de casa chegou a ir ao prefeito Laurez Moreira para buscar uma solução para os problemas e, a pedido do prefeito, no final da tarde da terça-feira, 23, parte das 36 pessoas foram até a Secretaria Municipal de Habitação em busca de alternativas.
“Achamos uma solução que a Caixa concordou em mandá-los para o Morada Verde que vai ser entregue em setembro. Alguns [dos 36] concordaram e aqueles que não concordaram tem aquelas casinhas [da Resolução 460] que muitas foram invadidas e que nós estamos tentando tirar os invasores”, explicou Barcelos ao Portal Atitude.
Fonte: ATITUDE TOCANTINS/WESLEY SILAS

Nenhum comentário:

Postar um comentário