terça-feira, 30 de julho de 2013

Desenvolvimento humano: Palmas, Paraíso e Gurupi se destacam no Atlas Brasil 2013

O Atlas do o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) 2013 (leia aqui) mostra que cerca de 81% dos municípios tocantinenses (113 dos 139) se encontram nas faixas  de Médio e Alto Desenvolvimento Humano.
 Os municípios que tiveram os melhores índices foram Palmas (0.788 IDHM), Paraíso (0.764 IDHM) e Gurupi (0.759 IDHM). Os municípios de Recursolândia, Campos Lindos, Centenário e Eperantina ficaram nas piores colocação dos 26 municípios tocantinenses que estão na faixa de Baixo Desenvolvimento Humano. Por outro lado, nenhum município chegou na faixa de Muito Alto.
As faixas de desenvolvimento humano são calculadas tendo como base o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) dos 5.565 municípios pesquisados pelo Censo  de 2010, do IBGE.

No Tocantins, Palmas ficou na posição nº 76º, Paraíso 304º, Gurupi 383º e Araguaína na 508º. Também atingiram faixa acima de 0,700, considerada de Alto Desenvolvimento Humano, os municípios de Guaraí (743º posição), Porto Nacional (764º posição), Pedro Afonso (965º posição), Alvorada, Colinas (1866º posição) e Dianópolis (1866º posição).

No ranking do IDHM Educação, Palmas aparece com pontuação 0.749, seguida por Paraíso e Gurupi com 0.706.

No IDHM longevidade, 21 cidades tiveram índices, acima de 0,800, considerado como muito Alto Desenvolvimento Humano. A melhor desempenho teve a cidade de  Natividade (0.847846 IDHM longevidade), seguido por Pedro Afonso e Dueré (com 0.846 IDHM longevidade, cada) seguido por Alvorada  e Gurupi com 0.843 IDHM longevidade.



No Ranking dos municípios tocantinenses IDHM Renda, a Palmas (0.789) aparece em primeiro lugar, seguida por Paraíso do Tocantins (0.759), Gurupi (0.736), Araguaína (0.727), Guaraí (0.724), Porto Nacional (0.699) e Pedro Afonso (0.699).

 Metodologia

A metodologia (leia aqui) do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) foi feita com mais de 40 especialistas com foco na esperança de vida ao nascer, acesso ao conhecimento e padrão de vida (renda mensal per capita em agosto de 2010).

 Brasil

O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 mostra que cerca de 74% dos  municípios brasileiros (ou 4.122 deles) se encontram nas faixas  de Médio e Alto Desenvolvimento Humano, enquanto cerca de  25% deles (ou 1.431 municípios) estão nas faixas de Baixo e  Muito Baixo Desenvolvimento Humano.

Pelos dados atuais, 0,8% dos municípios do Brasil (44 deles) fazem parte da faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.

As regiões Sul (64,7%, ou 769 municípios) e Sudeste (52,2% ou 871 municípios) têm uma maioria de municípios concentrada na faixa de Alto Desenvolvimento Humano. No Centro-Oeste (56,9%, ou 265 municípios) e no Norte (50,3, ou 226 municípios), a maioria está no grupo de Médio Desenvolvimento Humano. Ainda segundo o mesmo levantamento, Sul, Sudeste e Centro-Oeste não possuem nenhum município na faixa de Muito Baixo Desenvolvimento Humano. Por outro lado, as regiões Norte e Nordeste não contam com nenhum município na faixa de Muito Alto

Desempenho por estados

O Distrito Federal é a Unidade da Federação (UF) com o IDHM mais elevado (0,824) e se destaca também como o único do grupo a figurar na faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano. Além disso, o DF tem o maior IDHM Renda (0,863), o maior IDHM Educação (0,742) e o maior IDHM Longevidade (0,873) entre as UFs. Na outra ponta, Alagoas (0,631) e Maranhão (0,639) são os estados com menor IDHM do país.

Na comparação feita entre as UFs, constata-se que a diferença entre o maior e o menor IDHM do grupo recuou 25,5% entre 1991 (0,259) e 2010 (0,193). A maior redução nas disparidades foi encontrada no IDHM Longevidade, onde a diferença caiu 41,6% (de 0,202 em 1991 para 0,118 em 2010). A queda na diferença entre o maior e o menor IDHM Educação foi a segunda maior: 15,9%, de 0,264 (1991) para 0,222 (2010). No IDHM Renda, a queda foi de 11,6% pela mesma comparação, passando de 0,284 (1991) para 0,251 (2010).

A redução na diferença entre os maiores e menores IDHMs dos estados e DF mostra que as Unidades da Federação conseguiram reduzir as desigualdades entre si em termos de desenvolvimento humano.

Apesar disso, os estados do Sul e Sudeste continuam com IDHM e subíndices superiores aos do Brasil – com exceção de Minas Gerais (0,730) que, na dimensão Renda, encontra-se abaixo do IDHM Renda do país (0,739). Todos os estados do Norte e Nordeste têm IDHM e subíndices menores que os do Brasil.

Atitude Tocantins.

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