quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Senadora Kátia Abreu diz que vitória de Marina seria um "desastre" e que sonha em ser presidente

Em entrevista ao site da "Folha de S.Paulo", a senadora tocantinense Kátia Abreu (PMDB) afirmou que uma possível vitória de Marina Silva (PSB) à presidência seria "desastrosa" para o Brasil. Isso porque, explicou a parlamentar, a pré-candidata propaga preconceitos a respeito do setor do agronegócio. Marina deve concorrer ao Planalto ao lado do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

"Ela [Marina] fez um artigo na Folha dizendo o quanto o setor [do agronegócio] é retrógrado. Colaborou para que alguns preconceitos fossem construídos com relação ao produtor rural brasileiro como um destruidor do meio ambiente. E não somos isso. Produzimos uma das maiores agriculturas do planeta em apenas 27% do território nacional", declarou Kátia, líder dos ruralistas no Congresso e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.

Kátia também comentou porque mudou de partido. Disse que trocou o PSB, legenda que ajudou a fundar, pelo PMDB. "Foi estritamente uma questão local. Reviravoltas na política do Tocantins. O grupo do qual faço parte achou melhor a filiação ao PMDB. Em 2006 eu me elegi senadora numa coligação com o PMDB.", contou ela, que pretende se candidatar ao Senado novamente, em 2014.

A senadora falou ainda sobre sua aproximação com a presidente Dilma Rousseff. Segundo Kátia, o primeiro contato entre as duas se deu em 2009, quando a petista se tratou de um câncer. Ainda na oposição, Kátia escreveu uma carta desejando pronto restabelecimento da petista.

A partamentar tocantinense afirmou que se enganou por não ter votado em Dilma, ainda quando era filiada ao DEM. Numa comparação com Lula, Kátia declarou que "Dilma é uma gestora, uma operadora de problemas de sistemas, ela tem mais ação diante dos fatos". Perguntada sobre o que isso significa na prática, disse: "Nós tivemos a votação do Código Florestal. Tentamos durante oito anos do governo Lula. Não foi possível. Mas no governo da presidente Dilma, nos primeiros dois anos, nós conseguimos votar".


Com 51 anos de idade, Kátia se apresenta como uma "liberal" e defensora da "livre iniciativa, do livre mercado, do direito de propriedade, do estado de direito e das liberdades individuais", que tem "muito orgulho" de ser política. Para finalizar, ela afirmou que todos, inclusive ela, "podem sonhar" em um dia disputar a Presidência da República e que esse é seu plano para o futuro. Por enquanto, contudo, ela vai mesmo apoiar a reeleição de Dilma Rousseff.

(RedeTO)

Um comentário:

  1. ai ai...essa ai mesmo...ta na hora de criar vergonha na cara e olhar pros pobres do Tocatins que so vive acreditando nas mentiras dela.

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