segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Após discussão, homem mata o próprio irmão com golpes de madeira no TO e alega legítima defesa

(Foto/Divulgação:PM-TO)
A fúria provocada por um desentendimento familiar acabou em tragédia no Tocantins, na noite deste domingo, 03. Após uma discussão, um irmão matou o outro com golpes de madeira, em uma casa às margens da TO-447, entre as cidades de Paraíso do Tocantins e Chapada da Areia.

De acordo com informações da Polícia Militar (PM), eram 19h, quando Edmilson Pereira dos Santos, de 44 anos, chegou à casa do irmão dele, Edilson Pereira da Silva, de 48 anos. Os dois discutiram e o que era para ser apenas uma briga rotineira de irmãos saiu completamente do controle.

Visivelmente embriagado, Edmilson teria começado a agredir Edilson com palavrões e xingamentos. Os dois bateram boca. Edilson então foi atacado fisicamente e reagiu. Com um pedaço de madeira na mão, ele golpeou o irmão várias vezes, até matá-lo.

O crime chocou quem conhecia a família. Segundo relatos, nas últimas semanas, sempre que bebia, Edmilson ia até a casa do irmão e passava a pertubá-lo. Ele tinha problemas com álcool. As discussões em razão da bebida eram cada vez mais comuns.

Após o crime, Edilson aguardou a chegada da polícia, que prendeu o suspeito em flagrante pelo crime de homicídio. Ele alega que matou o irmão em legítima defesa.

A perícia esteve na casa onde ocorreu o homicídio. No local, foi encontrado o pedaço de madeira usado para matar Edmilson. A peça estava parcialmente ensanguentada.

O corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exames. Edmilson teria sofrido afundamento craniano, o que indica que levou vários golpes na cabeça. O enterro acontece nesta segunda-feira, 04. 


A delegada de plantão Raimunda Bezerra, que atendeu a ocorrência, informou que Edilson foi autuado por homicídio, cuja pena pode chegar até a 30 anos de prisão. Ele foi levado para a Casa de Prisão Provisória de Paraíso, onde aguardará julgamento. O advogado afirmou que irá provar a versão apresentada pelo suspeito de que teria agido em legítima defesa. 


(RedeTO)

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