quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Suspeito de participar da fraude da Mega-Sena se entrega em Araguaína; conta que recebeu 73 milhões estava em nome dele

(Foto cedida - Programa Rota/Araguaína)
Um dos suspeitos de participar da maior fraude contra a Caixa Econômica, Márcio Xavier de Lima foi ouvido pelo Ministério Público Federal (MPF) em Araguaína na tarde desta terça-feira, 28, segundo o Jornal do Tocantins. Após prestar depoimento, ele foi encaminhado à Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA), onde já se encontram mais dois suspeitos do mesmo esquema.
Conforme as investigações da Polícia Federal, a conta que recebeu os R$ 73 milhões do falso prêmio da Mega-Sena teria sido aberta em nome de Lima. Os investigadores apontam ainda que ele teria usado documentos falsos em nome de Márcio Xavier de Souza Gomes para abrir a conta.

 De acordo com o JTO, ele se entregou nesta tarde e foi ouvido pela procuradora da República Aldirla Albquerque. Conforme reportagem do Fantástico, exibida no último domingo, 26, Lima teria recebido R$ 35 mil reais no esquema, e estava sendo procurado pela polícia. A reportagem cita ainda que a PF não conseguiu as imagens do circuito interno e externo de segurança, porque no dia do golpe, 05 de dezembro, elas não estavam funcionando.
De acordo com o delegado da PF de Araguaína, Omar Peplow, o suplente de deputado federal do Maranhão, Ernesto Vieira de Carvalho Neto,  é que teria sido o responsável por apresentar a documentação para abertura da conta bancária. Ele foi preso há 10 dias, e se encontra na Casa de Prisão Provisória de Araguaína- CPPA.

Entenda
O gerente-geral da Caixa Econômica de Tocantinópolis, Robson Pereira do Nascimento, que mesmo de férias apareceu na agência para trabalhar, fez a transferência do falso prêmio da Mega-Sega de R$ 73 milhões, no dia 5 de dezembro de 2013. E disse que apresentaria o bilhete premiado à Superintendência da Caixa Econômica de São Paulo, porém, esse prêmio nunca existiu. 
O caso foi denunciado pela própria instituição financeira à PF seis dias depois, e após a transferência o dinheiro foi pulverizado em outras contas espalhadas pelo país. Cerca de 200 delas já foram identificadas, e segundo a Caixa R$ 64 milhões foram recuperados, mas ainda faltam 9 milhões.
O gerente-geral foi demitido e preso no último dia 22 de dezembro, e permanece na CPPA.  

Fonte: Ramila Macedo - Araguaína Notícias 

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